domingo, julho 05, 2015

Espinheira Santa - um santo remédio

Conviver com refluxo e hérnia de hiato não é fácil. Tomar Omeprazol para o resto da vida é uma péssima alternativa. Circulam matérias por aí dizendo que o uso contínuo do Omeprazol, a longo prazo, pode causar sérios problemas. Resolvi dar um tempo e, há pouco mais de uma semana, tenho tomado chá de Espinheira-Santa diariamente. Faço mais ou menos um litro de chá e vou tomando ao longo do dia.


Desde então não tenho mais sentido azia. Hoje achei um link bem interessante que pode servir de fonte de pesquisa para outras pessoas. Vejam abaixo:

http://www.criasaude.com.br/N3452/fitoterapia/espinheira-santa.html

terça-feira, dezembro 08, 2009

Tudo de novo?

Andei achando que tava com a vida ganha. Que nunca mais sentiria azia ou a droga do refluxo. Pois é. Depois de tantos meses me sentindo bem, os excessos de gordura e álcool me fizeram sentir tudo de novo. Eu não como frituras diariamente, não bebo diariamente e não como em demasia. Mas como rápido, não mastigo direito e adoro beber (qualquer coisa) enquanto como. Não consigo ter a "alma elevada" dos monges que comem devagarzinho, mastigando tudo direitinho. E achei que estava "curado".

Errei feio.

Ontem e antes de ontem senti muita azia e aquela sensação desagradabilíssima do refluxo, da comida voltando ao pescoço, sem conseguir engolir direito. Como voltei a nadar (o que é ÓTIMO), voltei a jantar tarde da noite. Ontem, por exemplo, jantei quase 10h da noite. Pra quem tem que ir deitar lá pelas 11h e tem problema de refluxo isso é um crime.

Fiquei deprimido com isso, mas hoje já resolvi que vou voltar à dieta e aos hábitos de comer mais devagar e sem líquido junto. Além disso vou tomar (pelo menos durante algumas semanas) um comprimido de Espinheira Santa meia hora antes das refeições e um Motilium antes de deitar.

Fazer o que? Essa *@%$## não tem cura mesmo... Só controlando. E bola pra frente.

domingo, novembro 15, 2009

Atualizações e Desculpas

Eu realmente não sou um bom blogueiro. Já tentei vários blogs e o único que "vinga" é um sobre cinema que, além de compartilhado, não sofre cobrança alguma sobre atualização. Tem tanta coisa para ser lida lá que eu duvido que alguém, além dos autores, tenham lido todos os posts.

Mas aqui eu sinto que tenho uma responsabilidade, por menor que seja, com as pessoas que encontram esse blog e que ficam sem saber se eu me curei ou não e como estou me sentindo. São pessoas que buscam referências sobre o que elas próprias estão sentindo.

Bom, vamos lá. Eu não sei se estou "curado". Acho que quem tem hérnia de hiato não se cura nunca. Como, acredito, já disse em algum outro post, há até uma cirurgia que pode ser feita e aí, adeus, refluxo, mas há muita controvérsia entre os médicos sobre a validade dessa cirurgia, já que alguns dizem que a hérnia pode voltar a se formar.

Desde que postei a última vez eu tenho sentido:

Zero azia;
Algum "bolo" na garganta, quando como demais ou rápido demais, sem mastigar direito;
Um ou outro arroto com "cara" de refluxo, quando vou deitar depois de beber uma bebida alcóolica e comer coisas mais pesadas.

Em geral tenho me sentido muito bem. É fato que eu sou relativamente bem disciplinado e essas "escapulidas" são pouco comuns. Quando acontece de jantar tarde, ou beber cerveja, caipirinha ou vinho à noite, eu tomo um comprimido de "Domperidona" que é o genérico do "Motilium". Esse remédio é ótimo para ajudar a comida a "descer". Me faz bem e eu fico legal. Mas não tomo todos os dias.

Outra coisa que eu voltei a fazer e que está sendo maravilhosa é a natação. Melhora até a auto-estima então como não vai melhorar o esôfago? Tem que melhorar! ;^)

O que eu posso deixar de testemunho para todos é: A esofagite TEM cura! É importante controlar a alimentação e os horários. É importante tomar os remédios receitados pelo seu médico, durante o período inicial da inflamação, mas depois passa! O que não tem cura é a hérnia de hiato e a "sombra" da esofagite, causada por refluxos constantes, se você não se cuidar (alimentação, não deitar após comer, tal).

Em relação a esses hábitos (os cuidados com o quando, quanto e o que comer) eu só posso dizer que eles precisam ser incorporados ao seu dia-a-dia. Quando isso acontecer, você vai parar de sofrer e vai voltar a viver normalmente.

Bom tratamento a todos!

domingo, março 22, 2009

Stress tem cura?

Voltei a trabalhar há duas semanas e o stress já voltou, como se eu sequer tivesse tirado férias. Por que a vida é tão injusta (Esse é meu lado melodramático falando)? Na quinta-feira senti azia à tarde e na sexta pela manhã também. O que eu comi? Nada demais. Legumes, arroz, feijão, aquela comidinha caseira de sempre, sem gordura, sem condimentos, sem nada demais, embora deliciosa. O problema foi o stress, o nervosismo, a tensão. Tem cura para isso? Tomar calmante? Acordei de madrugada, de quinta para sexta, e não consegui dormir mais. Fiquei com vontade de largar tudo e ir morar em Lumiar, vender mel à beira da estrada e fumar maconha o dia inteiro.

Nota da redação: não fumo maconha há uns 10 anos. Talvez seja esse o problema. ;ˆ)

Ontem saimos para almoçar com a minha irmã. Comi carne, farofa, batata frita e bebi uma cerveja (Stella Artois, long neck). Relaxei, estava descansado e tranquilo. Não senti nada. Sequer um arroto.

À noite tinha um aniversário para comemorar. Hard Rock Café. Todo mundo pediu cerveja e eu fiquei horas olhando o cardápio pensando em um "drink sem álcool" que eu pudesse pedir. O garçom ia e vinha e só me olhava. Eu estudava o cardápio, avaliando as possibilidades. Até que enchi o saco e disse, "Um chopp!" O garçom me olhou e disse, "Ah! Demorou tanto pra pedir isso? Pensei que quisesse um drink." Eu respondi, "É que não posso tomar álcool..." Ele não entendeu nada, deu um sorriso e foi buscar meu chopp.

Comi fajitas de frango com sour cream, guacamole, salada e até uma leve pimentinha. Não senti NADA. Adorei! Fiquei horas com aquele único copo de chopp. Quando finalmente acabou, me perguntaram se eu queria mais um. Pedi água mineral.

Chegamos em casa 1h da manhã. Caminhamos com os cachorros e tomei um Motilium antes de deitar. Sequer um arroto. Zero de azia.

Conclusão: trabalhar é que faz mal!

quarta-feira, março 04, 2009

Gula = Engano

Achei que eu tava "curado". Achei que nunca mais sentiria azia na vida. Achei que podia comer o que eu tivesse vontade. Ledo engano...

Há tempos eu queria que o Lau fizesse uma Pecan Pie. Comi um pedaço no dia do meu aniversário no restaurante onde almoçamos e foi divino. Depois de muito encher o saco dele, acabei ganhando a dita cuja. Mas não sei se foi o tamanho da fatia, o horário que eu comi (à noite...) ou a falta do Nexium, mas apesar do prazer que eu tive ao comê-la a azia que senti na hora de dormir me fez sentir mais culpa do que outra coisa. Foi leve, passou logo e não comi mais da dita cuja. Ainda tem na geladeira e ela fica "me olhando" todas as vezes que vou lá pegar água ou o que quer que seja.

Por que as melhores coisas são as mais proibidas?

P.S.: A receita da torta é longa. Não tenho saco de escrever receitas. E não parece ser fácil de fazer. Além disso faz mal. Então esqueçam.

sábado, fevereiro 28, 2009

Verão = Saladas

Não tem jeito. Comer coisas quentes com esse calor infernal é quase suicídio. Felizmente eu adoro saladas e a criatividade é fértil. Hoje tivemos uma salada de couscous marroquino (um tipo de processamento do trigo diferente do trigo que usamos para o tabule) com tomate cereja, frango desfiado, mussarela de búfala, alface, salsa fresca, azeitonas picadas e mais azeite, limão e sal para temperar. Leve, saboroso e até refrescante. Sacia mas não "entope".

Não tenho tomado remédio algum. Nem o Motilium eu tenho tomado. Chá de espinheira santa, com esse calor, também não me apetece. Tudo o que tenho feito é seguir a dieta e não deitar após comer. Comprei uma almofada "triangular" para deitar no chão e ver televisão, mas não ficar completamente deitado. Cochilo inclinado e não sinto nada. Nem me lembro mais o que é azia. ;ˆ)

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Macarrão é tudo igual?

Eu sempre achei que macarrão era tudo igual e que o formato não faria muita diferença no sabor final do prato. A massa é feita com os mesmos ingredientes, na maioria dos casos, a base é sempre a mesma, umas levam ovos, outras não, mas a farinha de trigo tá lá, sempre. De uns tempos pra cá é que eu tenho apreciado mais as diferenças nos formatos e no que essas diferentes texturas, combinadas com diferentes molhos, proporcionam de sabores e experiências ao nosso paladar. Há alguns anos atrás comi em um restaurante grego em São Paulo uma massa que parecia um arroz, com um molho delicioso que eu não lembro mais do que era (alguma carne, provavelmente). Fiquei com aquela massinha na cabeça e nunca descobri o que era até recentemente.

Pois bem, meu Chef "predileto" fez uma salada de bacalhau desfiado com o risoni (a tal), tomate cereja, salsa, alface roxa (nossa predileta) e azeite. Definitivamente macarrão não é tudo igual. Experimentem. ;ˆ)